Plutão
Plutão está muito longe da Terra, o que dificulta observações detalhadas e envio de sondas. Alguns detalhes de Plutão foram revelados pela sonda New Horizons em 2015, ainda muito detalhes vão continuar desconhecidos.
Geografia:
A geografia plutoniana está voltada principalmente para o que é chamado geografia física na Terra; isto é, a distribuição de características físicas em todo Plutão e suas representações cartográficas. Em 14 de julho de 2015, a espaçonave New Horizons se tornou a primeira espaçonave a voar por Plutão e durante seu breve sobrevôo, a sonda fez medições geográficas e observações detalhadas de Plutão e suas luas
Superficíe:
A magnitude aparente média de Plutão é 15,1, aumentando para 13,65 durante o perélio. Para vê-lo, é necessário um telescópio com uma abertura de pelo menos 30 cm.[62] Visto ao telescópio, ele tem aparência similar à de uma estrela e não possui disco visível devido ao seu diâmetro angular, que é de apenas 0,11"; até mesmo visto em telescópios grandes, Plutão é visto como um ponto iluminado, refletindo a luz do Sol.
Estrutura:
Observações de Plutão feitas pelo telescópio Hubble estimam uma densidade entre 1,8 e 2,1 g/cm3, sugerindo uma composição interna de aproximadamente 60% de rocha e 40% de gelo. Como a decadência de minerais radioativos eventualmente iria aquecer os gelos o suficiente para as rochas se separarem deles, cientistas esperam que a estrutura interna de Plutão é diferenciada, com o material rochoso estabilizado em um denso núcleo cercado por um manto de gelo. O diâmetro do núcleo deve ser de cerca de 1 700 km, 70% do diâmetro de Plutão. É possível que o aquecimento continue atualmente, criando uma camada de oceano líquido de 100 a 180 km de profundidade no núcleo. O Institute of Planetary Research do DLR calculou que a relação densidade-raio de Plutão está em uma zona de transição, junto com Tritão, e entre satélites gelados como as luas de tamanho médio de Saturno e Urano e os satélites rochosos como Europa.
